3 Erros que Você Está Cometendo ao Usar o ChatGPT (e Como Corrigir Agora)

O ChatGPT é uma ferramenta versátil que pode ser aplicada em diversas tarefas. Seja nos estudos ou no trabalho, a inteligência artificial (IA) auxilia na redação, correção, tradução e resumo de textos. Também é eficaz para esclarecer assuntos complexos e oferecer sugestões criativas. No entanto, usar comandos inadequados pode tornar o processo mais demorado, exigindo correções, ajustes no texto e revisões de linguagem. A seguir, veja três erros comuns ao usar o ChatGPT e como evitá-los para melhorar sua experiência. Para mais dicas sobre o uso de IA no dia a dia, acesse o TecnoTudo.

1. Ignorar o contexto no prompt

Um erro frequente é enviar prompts sem contexto. Isso pode resultar em respostas genéricas ou pouco relevantes, já que a IA não possui informações suficientes para personalizar a resposta. Além disso, sem um direcionamento claro – como tom, estilo, formato ou nível de profundidade –, o retorno pode não atender às expectativas.

Para obter melhores resultados, inclua detalhes como objetivo do texto, público-alvo e estrutura desejada. Em vez de dizer apenas “Fale sobre inteligência artificial”, prefira algo como: “Explique o que é inteligência artificial para alunos do Ensino Médio, em linguagem simples, com dois parágrafos”.

2. Não fornecer exemplos

Outro ponto crucial é deixar de incluir exemplos nos prompts. Quando o usuário mostra um modelo ou padrão, o ChatGPT consegue entender melhor o estilo ou a estrutura esperada, oferecendo respostas mais alinhadas com o desejado e reduzindo a necessidade de edição.

Em um teste do TecnoTudo, foi solicitado ao ChatGPT uma legenda sobre feriados nos EUA. A resposta inicial, sem contexto ou exemplos, foi breve e não continha hashtags ou CTA (chamada para ação). Após enviar dois exemplos reais de legendas, a nova resposta gerada foi mais completa, incluindo todos os elementos desejados.

3. Usar o ChatGPT como substituto do Google

Tratar o ChatGPT como um buscador, como o Google, é um equívoco. Embora a IA ofereça respostas completas e resumidas, ela não acessa a web em tempo real (a menos que isso esteja ativado) e depende de informações pré-treinadas, que podem estar desatualizadas ou imprecisas.

O Google fornece resultados com fontes verificáveis e atualizadas, além de permitir que o usuário avalie a credibilidade dos sites. Já a IA pode apresentar “alucinações” – respostas que soam confiáveis, mas contêm erros. Por isso, a IA é ideal para gerar ideias, resumos e explicações, mas não substitui mecanismos de busca para informações recentes e precisas.

Durante um teste, por exemplo, o ChatGPT sugeriu cinco livros sobre evolução humana. No entanto, um dos títulos (“O Despertar do Homem”, de Matt Ridley) não existe, e outro (“História da Vida”) foi atribuído a um autor incorreto. Isso reforça a importância de verificar as informações em fontes confiáveis ao usar a IA para pesquisas.

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