A Starlink aguarda a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) fazer a análise do pedido para ampliação das operações em território brasileiro. A empresa espera mais que dobrar o número de satélites ativos no país, colocando em órbita mais 7,5 mil unidades.
O plano da Starlink que aguarda a Anatel
A Starlink, que tem o bilionário Elon Musk como acionista majoritário, oferece serviço de internet via satélite em locais remotos, de difícil acesso ou em zonas de conflito armado. O pedido da companhia foi realizado anteriormente, em dezembro de 2023. Mas só deve ser analisado de fato em 13 de fevereiro do ano que vem.
Assim, os novos equipamentos fazem parte da segunda geração da tecnologia operada pela empresa e são considerados fundamentais para a consolidação de suas atividades no Brasil.
Segundo documentos compartilhados com a FCC (Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos) no mês passado, os equipamentos de baixa órbita são capazes de oferecer banda larga em velocidade dez vezes maior que a geração anterior.
Dessa forma, as empresas de telecomunicações que atuam no país, desejam iniciar ou expandir suas operações em território nacional precisam ter seus planos analisados pela Anatel. Ela avalia possíveis interferências nos serviços prestados pelas companhias que já trabalham oferecendo serviços para os cidadãos brasileiros.
No mês passado, o conselheiro Alexandre Freire solicitou uma análise aprofundada dos impactos da ampliação das operações da Starlink no Brasil. As áreas técnicas do órgão serão responsáveis pelo relatório que será um dos documentos decisivos para a aprovação ou não do pedido da empresa posteriormente.
Além da empresa de Musk, empresas concorrentes do segmento de internet via satélite têm demonstrado interesse em operar no Brasil, ameaçando a posição da americana. Recentemente, a SpaceSail, baseada na China, recebeu uma sinalização positiva da Telebrás. Ou seja, pode fazer um pedido formal para começar a atuar no país.
